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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ordem do Médicos: Homossexualidade não é doença!


O Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos emitiu, esta terça-feira, uma nota onde considera que a homossexualidade não é uma doença, mas sim uma variante do comportamento sexual.
Pedindo ajuda ao "Colégio de Psiquiatria" para decidir uma opinião mais formada!
No ambito do Colégio de Psiquiatria a possibilidade de um tratamento da homossexualidade implicaria, nos tempos actuais, a violação de normas constitucionais e de direitos humanos, no entanto, e porque o comportamento e desejo sexuais, e não só o homossexual, são frequentemente fonte de conflitos e sofrimento, as pessoas podem recorrer ao seu médico, psiquiatra ou psicoterapeuta.
Acho que temos que abrir os Horizontes neste campo sem dúvida nenhuma, mas vejamos, a OMS(Organização Mundial de Saúde) emitiu um parecer completamente diferente!
Dizendo que a homosexualidade é uma patologia!
Ainda outro ponto, sendo a homosexualidade um comportamentp e um desejo sexual, têm conflitos e sofrimento, logo temos que incluir isto na lista do livro de psicopatologias, mas a homosexualidade não é uma patologia!

Isto dá assunto para discutir uma eternidade, embora, eu pense que temos que abrir os nossos horizontes, e se faz parte da nossa Sociedade, temos que lidar com tal assunto...
Gostei de ler os Comentários do Professor Doutor Daniel Sampaio, dizendo (...)"O que está correcto é atendermos no hospital ou no nosso consultório os homossexuais, heterossexuais e os bissexuais que possam ter dúvidas sobre a sua orientação sexual», defendeu acrescentando que "a homossexualidade não tem um cunho biológico marcado, nem existe homossexualidade primária, nem secundária e, portanto, não faz sentido considerá-la uma doença".
Apesar, de discordar um pouco a "parte biologica", concordando assim um pouco com a OMS. Existem pessoas que nascem, com mais genes femeninos doque masculinos, ou vice-versa, a maioria dessas pessoas apesar de serem masculinos ou femeninos, iram "inclinar-se" para o lado dos genes, e isso já passa a ser uma patologia.

Um assunto que dá "panos para mangas", o exemplo disso é mesmo a nossa Assembleia da Republica que já anda a falar nisto há imenso tempo e não se resolve, porque será?
Será que alguns deles vivem em dúvida também?
Já para não falar dos nossos problemas económicosocias, mas isso já é fugir ao assunto, enfim....como eu diria, "Quem daria uma lei para amantes? O amor é em si maior que qualquer lei"...

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Hi5 e jovens adolescentes


Tese de mestrado sobre violência nas redes sociais.

Onde podemos encontrar, vezes sem conta, os nossos adolescentes e jovens?

Uma das hipóteses é em frente do computador, a deambular por uma das redes sociais virtuais mais conhecidas a nível mundial e a segunda mais utilizada a nível português: o hi5.

O trabalho sobre violência entre adolescentes nas redes sociais virtuais, que deu origem à tese de mestrado «Os HI5 de jovens adolescentes portugueses: uma forma diferente de comunicar», da autoria da estudante Rosa Mary Costa Manso, foi apresentado hoje de manhã, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP).

A investigação de Rosa Manso, estudante em Ciências da Educação, alerta docentes, educadores e pais para os perigos e riscos (mas também, potencialidades) que as redes sociais virtuais representam para o grupo mais jovem.

A orientadora da tese, Maria José Magalhães, especialista da FPCEUP na área da violência de género e violência doméstica, defende que “este trabalho vem alargar o conhecimento sobre a prevenção, em termos educativos, da reprodução da violência nas gerações futuras – dado que, desta vez, o espaço das relações de violência já não é a cozinha nem o quarto, mas o espaço virtual, acerca do qual ainda não existe suficiente consciencialização relativamente aos perigos que pode representar para os adolescentes”.

O Hi5 é “uma rede social virtual fascinante, que lhes possibilita a socialização, os convida à criatividade, e, sobretudo, lhes dá a sensação de nunca estarem sós, porque: “os teus amigos, meus amigos são” [online]”, refere a autora.
in, psicologia.com.pt

Aonde os antipsicóticos não chegam…


Argumento: os antipsicóticos de 2ª geração, muito embora não tenham sido desenhados para remediação do défice cognitivo dos doentes com esquizofrenia, têm efeitos benéficos a este nível. No entanto, há domínios cognitivos aonde a sua acção não chega. Não se sabe bem porquê.

Ponto de partida: as alterações neurocognitivas, nos doentes esquizofrénicos estão bem documentadas[1], sendo, hoje, consensual que o défice cognitivo, para além de estar presente em todos os doentes com esquizofrenia, é também grave, situando-se entre 1-3 desvios-padrão abaixo dos controlos normais. O dado mais relevante prende-se com o facto de este défice cognitivo estar altamente correlacionado com o prognóstico da doença, nomeadamente a sua associação com o mau funcionamento social e com dificuldades vocacionais[2-6].

Tese: Face a esta evidência estamos perante um quadro clínico em relação ao qual se podem desenhar estratégias claras de remediação com vista à melhor integração social destes doentes.
Antítese: A falta de consenso quanto ao modo de avaliar o desempenho cognitivo na esquizofrenia, as diferentes opiniões quanto às opções farmacológicas mais promissoras e as incongruências quanto ao desenho dos ensaios clínicos que avaliem a eficácia dos novos antipsicóticos nos défices cognitivos, impedem a sua utilização com este objectivo.

Questão de desenvolvimento: Dado que os antipsicóticos atípicos não foram sintetizados para actuarem sobre os sintomas cognitivos, como é que eles actuam aí?

Desenvolvimento: Alguns dados sugerem a sua eficácia em alguns domínios cognitivos. Dado que não foram desenhados especificamente para este efeito, a melhor forma de explicar a sua acção é encontrar modelos psicofarmacológicos que sustentem esses efeitos. Comecemos pelo seu perfil psicofarmacológico. Partindo do princípio segundo o qual para o funcionamento cognitivo é necessário um nível óptimo de actividade dopaminérgica na região pré-frontal, facilmente percebemos, de acordo com a hipótese dopaminérgica da esquizofrenia, que os neurolépticos convencionais, ao bloquearem os receptores pós-sinápticos D2 com vista à diminuição da transmissão dopaminérgica na via meso-límbica e meso-cortical acabam por alterar o nível óptimo de

dopamina na região pré-frontal e, desse modo, não melhoram o funcionamento cognitivo. Isto tornou-se mais evidente com os primeiros trabalhos (ver uma síntese em Stip et al.[7]) sobre os novos antipsicóticos. Na verdade, depressa se verificou que mais importante do que a ocupação dos receptores dopaminérgicos é a capacidade dos fármacos para rapidamente se dissociarem desses mesmos receptores dopaminérgicos. A literatura tem sido convincente quanto a este facto: quer a clozapina, quer a olanzapina, quer a risperidona, quer a ziprazidona aumentam o efluxo de dopamina no córtice pré-frontal sem efeito no sistema límbico, ao contrário do haloperidol que não tem nenhuma influência nesse efluxo de dopamina.

No entanto, há um aspecto essencial a ser considerado quando se fala de défice cognitivo: a designada aprendizagem processual. Este tipo de aprendizagem é essencial para a reabilitação dos esquizofrénicos, dado que é um tipo de aprendizagem que permite a execução de tarefas práticas, tão deficitários nestes doentes. Este aprender fazendo depende da integridade dos núcleos da base do cérebro. Ora, o que verificamos pelos estudos publicados é que os neurolépticos de 1º geração, em razão do bloqueio dopaminérgico crónico, provocam um aumento do volume do núcleo caudado, ao contrário da clozapina que restaura esse volume[8]. Talvez por esta razão, Purdon et al.[9] verificaram que os neurolépticos clássicos e a risperidona, ao contrário da olanzapina, prejudicam este processo de aprendizagem processual.

Daqui se pode, desde já, retirar uma 1ª conclusão: a melhoria do funcionamento cognitivo e social com os novos antipsicóticos não se deve tanto a um efeito directo sobre a cognição, mas a um melhor perfil de efeitos secundários (nomeadamente o bloqueio D2 nos núcleos da base) (ver, p. ex., Paquet et al.[10]).

Uma 2ª hipótese psicofarmacológica adveio da descoberta dos antipsicóticos de 2ª geração: a hipótese do antagonismo serotonina-dopamina. O bloqueio dos receptores 5HT2A na área tegmental ventral estimula a produção de dopamina que, por sua vez, estende a sua acção para o córtice pré-frontal. Dito de outra forma, a libertação de dopamina ocorre em locais onde se estabeleça a ligação 5HT2A, levando a melhoria do funcionamento cognitivo. Sendo assim, uma nova questão se levanta: como se classificam os antipsicóticos quanto à afinidade para os receptores 5HT2A? Tyson et al.[11] sugeriram uma classificação dos antipsicóticos atípicos segundo esta afinidade, propondo classificá-los em antipsicóticos com alta afinidade (risperidona, clozapina e olanzapina) e antipsicóticos com baixa afinidade (quetiapina e amisulpride). Em relação a essa mesma classificação, os mesmos autores avaliaram o seu efeito sobre diferentes funções cognitivas, bem como sobre os sintomas psicóticos. Os resultados foram interessantes: enquanto que para a eficácia sobre os sintomas psicóticos nenhum dos antipsicóticos em estudo se distinguiam entre si, já para os sintomas cognitivos apresentavam perfis distintos. Os antipsicóticos com baixa afinidade eram eficazes na memória de longa duração, na memória visual e espacial, na função executiva e na velocidade de processamento. Os antipsicóticos com alta afinidade só eram eficazes na memória de longa duração e na memória espacial. Ou seja, dois perfis se desenhavam em função do grau de afinidade para os 5HT2A.

Ou seja, uma 2ª conclusão pode ser retirada destes dados: a melhoria do funcionamento cognitivo com os novos antipsicóticos depende da sua afinidade para os receptores 5HT-2A, o que permite diferenciar os diferentes antipsicóticos entre si quanto à melhoria da cognição.
Uma 3ª hipótese psicofarmacológica prende-se com o efeito colinérgico. O sistema colinérgico desempenha um papel importante na patofisiologia da esquizofrenia[12-15], de tal modo que a baixa da actividade colinérgica está correlacionada com défices cognitivos naquela perturbação[16-17] e a melhoria da actividade colinérgica pode melhorar a cognição nestes doentes[18]. Neste aspecto particular, os antipsicóticos atípicos aumentam a libertação de acetilcolina no córtice pré-frontal e no hipocampo[19], sendo a olanzapina o mais potente relativamente a este mecanismo[20].

Sintetizando, a base psicofarmacológica para explicar a eficácia dos antipsicóticos atípicos sobre a cognição assenta na capacidade para promover o aumento da actividade da dopamina e da acetilcolina no córtice pré-frontal, no antagonismo 5-HT2A, 5-HT1A, e nos locais 6, e 7 e nas acções sobre outros sistemas de neurotransmissores. Os processos de modulação dos efeitos dos antipsicóticos atípicos sobre a dopamina e a acetilcolina são o aumento da dopamina pré-frontal e do efluxo de acetilcolina[21]; a diminuição da estimulação dos receptores glutamato[22] pelo antagonismo 5-HT2A23 e pelo agonismo 5-HT1A19; e o bloqueio dos efeitos neurotóxicos do glutamato[24]. Ou seja, os antipsicóticos atípicos actuam na cognição por mecanismos diferentes. É preciso perceber melhor a ligação entre os défices cognitivos, os efeitos da medicação e a sua importância clínica.

Se conjugarmos estes dados com os da evidência clínica sobre o efeitos destes antipsicóticos na cognição, verificamos que aquele efeito não ocorre igualmente para todos os domínios da cognição, sendo o domínio da função executiva e da memória imediata os menos melhorados pela acção dos antipsicóticos atípicos[25]. Num estudo em que estes autores compararam 4 antipisóticos atípicos (clozapina, olanzapina, risperidona e quetiapina) verificaram que nenhum dos 4 tinha qualquer efeito sobre a função executiva, o que tem vindo a ser confirmado por várias meta-análises.

Conjugando estes dados podemos, então, afirmar que enquanto classe, os antipsicóticos atípicos melhoram a função cognitiva geral, mas essa melhoria apresenta-se no intervalo 0.2–0.4 desvios-padrão. É pouco provável que estes ganhos sejam suficientes para trazer de novo os doentes aos níveis vocacionais predizíveis a partir do seu desempenho pré-mórbido.

No entanto, os efeitos específicos de alguns antipsicóticos atípicos em domínios cognitivos particulares pode ser relevante para o desenho de planos individuais de tratamento que tenham em conta a organização cognitiva pré-mórbida, o perfil único de défice cognitivo, os ganhos vocacionais prévios e as aspirações sócio-vocacionais de longo termo.

Resolução da questão: ainda hoje não se sabe com segurança como é que os antipsicóticos atípicos exercem a sua acção sobre o funcionamento cognitivo. Sabe-se, sim, que a sua acção não só não é extensível a todos os domínios da cognição, como não é suficiente para promover mudanças no comportamento social dos doentes. Ou seja, os antipsicóticos atípicos não “mudam” a dimensão cognitiva da esquizofrenia com intensidade suficiente para que tenham expressão clínica. Por isso, para além da sua prescrição, seleccionada em função do seu perfil de acção sobre a cognição (quando estiver determinado), teremos sempre de incluir nas estraté-gias de tratamento, as técnicas de remediação cognitiva não farmacológicas.
Conclusão: Aonde não chegam os antipsicóticos atípicos? A algumas dimensões cognitivas, sobretudo à função executiva e à memória imediata, mas também não chegam às mudanças necessárias na cognição para que os doentes beneficiem em termos sociais e profissionais.

Debate sobre papel dos privados na investigação científica decorreu hoje em Oeiras

Fundações privadas esperam mais resultados das investigações que financiam!!


As fundações privadas que financiam investigação científica arriscam mais e são mais flexíveis, mas esperam também mais resultados, dizem representantes de várias destas entidades que se reuniram hoje em Oeiras para um debate sobre o sector.

A investigadora Sara Geraldo, de 29 anos, iniciou há três meses uma nova “aventura” em Paris, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi uma das pessoas que ouviram que “flexibilidade, risco e confiança” são conceitos que caracterizam as fundações privadas que financiam investigação científica.



Depois de uma licenciatura em Bioquímica em Coimbra, Sara ligou-se à Gulbenkian e rumou a Londres para um doutoramento na área das ciências neurobiológicas.

Actualmente, investiga o cancro no Instituto parisiense Curie e planeia voltar a Portugal após a formação com “ideias frescas para ajudar ao crescimento da Ciência” no país. “Contacto com novas culturas, com formas diferentes de se fazerem as coisas”, é como resume a experiência de estudar no estrangeiro.

Sara participou no debate sobre o papel das fundações privadas na investigação científica em Portugal que decorreu em Oeiras e no qual participaram representantes da Gulbenkian, da Fundação Champalimaud e da Fundação Volkswagen.

Diogo de Lucena, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, quis começar por ser “provocativo” e falar das questões burocráticas que envolvem a área, mas que às vezes têm mesmo de ser feitas.

Quem se “serve” das fundações, como dizia António Coutinho, Director do Instituto Gulbenkian de Ciência, também sente que, com “algumas excepções”, são os burocratas que, actualmente, na União Europeia, tomam decisões em vez dos políticos.

A falta de comunicação entre departamentos e as consequências negativas da “organização tradicional das universidades” também foram lembradas por Diogo de Lucena.

Leonor Beleza, pela Fundação Champalimaud, desenhou os planos para 2010 da instituição e explicou o funcionamento da organização, que procura a “excelência da Ciência”. Disse ainda que para seguir o modelo do fundador (o empresário António Champalimaud), é preciso “ser criativo, activo e obter resultados”.

Wilhem Krull, da Fundação alemã Volkswagen, sublinhou que a fundação é “padrão e não parte da academia” e por isso é mantida a independência de uma investigação “excelente e inovadora”.

António Coutinho, do Instituto Gulbenkian da Ciência, falou na “perspectiva do utilizador do financiamento” e lembrou que criar hoje em dia investigação é “só comprar pessoas”, porque o “importante é manter a inovação daqui a dez anos”. Também garantiu que as fundações não têm um papel fácil ao “confiar” nos cientistas, que, por vezes, são financiados por um demasiado curto espaço de tempo.

António Coutinho questionou ainda a não alteração da forma de algumas disciplinas nas instituições de ensino nacionais e defendeu a partilha de princípios na investigação para haver complementaridade, flexibilidade e entendimento. Os investigadores querem “apoio, risco, flexibilidade e confiança”, resumiu.

By ciencias de hoje..

domingo, 27 de dezembro de 2009

A Hipocrisia Das Pessoas


Hoje em Dia vivemos num mundo da hipocrisia...onde só dá olhos ou ouvidos quem quer, e quem deseja...
Não Existe confiança na pessoa que se ama, cada vez dão menos valor, às pessoas que realmente devem, e aqueles que não merecem nenhum, são aqueles que tem mais, AO QUE EU CHAMO UM BANDO DE HIPOCRITAS!

"Vocês não sabem como é divertido o absoluto ceticismo. Pode-se brincar com a hipocrisia alheia como quem brinca com a roleta russa com a certeza de que a arma está descarregada."

BY.Millôr Fernandes

Se a sociedade não fosse viciada em hipocrisia, a infidelidade seria institucionalizada,uma leve camada de hipocrisia não cobrisse o apodrecido tronco da nossa moderna civilização, que horrendo espectáculo não se depararia à nossa vista!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Mais Que Muito "Princesa dos meus Sonhos"

"Nessun dorma" ("Ninguém durma", em italiano) é uma ária do último ato da ópera Turandot, de Giacomo Puccini. A ária refere a proclamação da princesa Turandot, determinando que ninguém deve dormir: todos passarão a noite tentando descobrir o nome do príncipe desconhecido, Calàf, que aceitou o desafio. Caláf canta, certo de que o esforço deles será em vão.

Il principe ignoto
Nessun dorma! Nessun dorma! Tu pure, o Principessa,
nella tua fredda stanza
guardi le stelle
che tremano d'amore e di speranza...
Ma il mio mistero è chiuso in me,
il nome mio nessun saprà!
No, no, sulla tua bocca lo dirò,
quando la luce splenderà!
Ed il mio bacio scioglierà il silenzio
che ti fa mia.
Voci di donne
Il nome suo nessun saprà...
E noi dovrem, ahimè, morir, morir!
Il principe ignoto
Dilegua, o notte! Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle! All'alba vincerò!
Vincerò! Vincerò!

Tradução: Mais que uma Obra Prima...


O príncipe desconhecido

Que ninguém durma!
Que ninguém durma!
Você também, ó Princesa
Em seu quarto frio, olhe as estrelas
Tremendo de amor e de esperança
Mas meu segredo permanece guardado dentro de mim
O meu nome ninguém saberá
Não, não, sobre tua boca o direi
Quando a luz brilhar
E o meu beijo quebrará
O silêncio que te faz minha

O seu nome ninguém saberá
E nós teremos, oh!, que morrer, morrer
O príncipe desconhecido
Parta, oh noite
Esvaneçam, estrelas
Ao amanhecer eu vencerei!
Vencerei! Vencerei!

http://www.youtube.com/watch?v=Cr5vpHtJIlg

Inspiração

Dois Simples Vídeos Que Mudam Vidas!!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=CP5mFTq6vv0

http://www.youtube.com/watch?v=LltqFAxg2WU

Tudo cai, tudo vai por àgua a baixo...
o mundo desabou...
palavras transcrevem, sentimentos...
mas não transcrevem os sentimentos reais, da nossa mente perfunda, onde só nós próprios sabemos o que sentimos...

Pick Me, Choose Me, Love Me...

THE GREATEST THING YOU´LL
EVER LERN IS JUST TO LOVE
AND BE LOVE IN RETURN

terça-feira, 16 de junho de 2009

Quando perdemos Alguém

Quando, ao fim de algum tempo, a fatalidade da perda é aceite emocionalmente, quando sentimos que, apesar de todas as esperanças, o nosso amor efectivamente nunca mais regressará, entramos num luto interno, sem volta .Quando, ao fim de algum tempo, a fatalidade da perda é aceite emocionalmente, ou seja, quando sentimos que, apesar de todas as esperanças, o nosso amor efectivamente nunca mais regressará, entramos em desespero total.
Iniciamos um período de grande sofrimento, o tal que temíamos, na fase anterior, vir a abater-se sobre nós. Embora seja um sofrimento indolor fisicamente, nem por isso deixa de ser menos doloroso.
O mundo parece-nos agora completamente vazio e sem interesse. Sentimo-nos amputados, pois falta algo de nós. Vivemos, por isso, em constante agitação e desorientação, sem saber para onde ir e o que fazer, morremos por dentro sem haver volta a dar.
Emocionalmente sentimos ansiedade, medo, tristeza, agressividade e culpa. Principalmente culpa quando alguém nos diz, que nunca amamos e que nunca sentiu amor da nossa parte, “amor por mero interesse”
É durante esta fase que ocorrem com frequência episódios depressivos, como o desalento, a tristeza, a irritabilidade, a introversão, o isolamento e as alterações de apetite, de sono e da libido.
Escorregando por um plano inclinado cujo fim não logramos vislumbrar, assusta-nos a ideia de que estes comportamentos negativos e o sofrimento nos acompanharão até ao fim dos nossos dias. E como a intensidade é tão forte desesperamos imaginando-nos a enlouquecer.
Estes comportamentos constituem um mecanismo de defesa do organismo que permitem a obtenção do tempo indispensável para nos prepararmos psicologicamente para:
- aceitar que não poderemos continuar a partilhar parte da nossa intimidade com a pessoa amada;
- admitir que perdemos a segurança física e emocional que ela nos proporcionava;
- deixar-nos abater e tolerar o elevado sofrimento iminente

"Suicidio"...Estamos preparados para lidar com ele?

- Embora ainda rodeado de alguns mistérios, o suicídio continua a ser uma realidade: encontra-se desde que o homem existe, em todos os tempos e em todos os lugares; aparece quase todos os dias nos jornais; a literatura, o teatro e o cinema recordam-no frequentemente. Ultimamente, muito se tem falado, muito se tem escrito e muito se tem discutido sobre a temática tentativa de suicídio/suicídio: psicólogos, médicos, assistentes sociais, sociólogos, antropólogos, entre muitos outros especialistas, têm-se dedicado a este tema. Havendo muitos escritos sobre as causas dos comportamentos suicidários, considera-se que as principais se relacionam com factores sociais (situação familiar, situação profissional, condições religiosas, circunstâncias políticas e económicas, estrutura e densidade sociais, etc.), factores biológicos (depressão, agresividade, etc.), factores psicodinâmicos e factores físicos (influências geodemográficas, influências corporais normais, como seja a idade, o sexo, a raça e o temperamento, influências corporais mórbidas, etc.).
- O suicídio, mesmo cometido em público, persiste como o mais misterioso acto do ser humano. Esta simples frase encerra a condição humana, as suas maiores inquietações e perplexidades. Quando Donne no Biathanatos (1644) se refere ao auto-homicídio, não com o sinete do pecado mas com a reflexão de que o que é natural à espécie nem sempre o é para o homem, desperta para a complexidade dos mecanismos da mente. Na verdade, talvez que, depois do sexo, o último tabu do final do século XX seja a morte. (…) Ainda que haja um maior reconhecimento da necessidade de identificar e tratar os doentes com comportamentos suicidários recorrentes, não há nenhuma teoria coerente acerca deste fenómeno, que possa orientar a prática clínica. (…) Como dizia Voltaire no Cato, "O homem que hoje se mata, num momento de melancolia, desejaria viver se esperasse uma semana".
- A discussão envolvendo a temática do suicídio é das mais importantes na realidade contemporânea. Alguns teóricos afirmam que o suicídio é uma epidemia contagiosa que se alastra no seio da sociedade quando divulgada, mas esse tema não pode ser confinado a tais asserções, com o risco de se incorrer em erro. Em termos estritamente filosóficos, o suicídio é um acto que questiona a existência de modo drástico e definitivo. Não atinge apenas a vítima, mas também os seus familiares e amigos íntimos.
- A violência e o suicídio são factores interligados de uma mesma manifestação: o desespero humano e, no momento, em que as pessoas estão sendo atiradas às raias do desespero pelas mais variadas razões.
- O adolescente, mais do que ninguém, sabe das transformações que o seu corpo e a sua personalidade está a passar. Geralmente, encara essas transformações com intolerância e reservas. Sente-se inseguro de si próprio,desorientado e estranho. E desta forma, muitas vezes, nem consegue perceber o momento mágico que está a passar ou viver, enquanto os adultos, sonham voltar há fase das descobertas, do encanto, e de todas as emoções fortes e aventuras vivadas.
- O jovem tem oportunidade de despertar para novas descobertas e experiências de viver sem preocupações. Mas não é só esta a realidade. No geral, ele encontra-se dividido entre os mais diversos conflitos íntimos. É difícil identificar-se, agrupar-se, acham as crianças chatas e infantis e os adultos perseguidores e atrasados. Então, ele forma grupos ou isola-se. Mesmo que a juventude dê a impressão de liberdade emocional, o jovem sofre muito por não conseguir entender, nem se sentir entendido. Confrontado com a realidade e o cotidiano, o mundo revela-se para ele, como fonte de angustias e insegurança.
- É neste momento que o adolescente quer firmar valores. Quando encontra dificuldades nisto, entra em conflito e vai em busca de novos valores. Outros aspectos marcantes desta fase são o despertar da sexualidade, a luta por causas nobres e ideais, a procura da explicação para coisas do mundo e a busca ou negação de crenças religiosas. Percebemos então, claramente, o idealismo, a audácia, a mudança, a curiosidade do adolescente opondo-se às frustrações, impedimentos, dificuldades. Então, começa o envolvido por emoções profundas e ainda desconhecidas. Age e sente de forma incoerente e nem sabe porque. Sente-se só, muito só.Passa, então, facilmente do riso às lágrimas, da alegria à tristeza. Da tristeza, muitas vezes à depressão. Que chega, instala-se, é silenciosa e perigosa. Cala-se. Sufoca. Mata! Porque faz querer morrer.
É um grito! De socorro! Imediato!
- Muitas pessoas confundem depressão com tristeza. A tristeza faz parte da vida psicológica de qualquer ser humano, que em algum período, passa por stress, percas ou dificuldades. Mas quando passa a tristeza, modifica-se o comportamento e diminui o funcionamento da pessoa, temos então que pensar, em depressão, em doença, que precisa de tratamento!
Porque nas profundezas de todo o tipo de depressão, existe o desencanto pelas emoções e alegrias da vida!
"O suicídio entre jovens representa o ápice da insatisfação, representa uma solução desesperada para fugir da depressão." O motivo aparente de um adolescente suicida, é apenas o último factor de uma série de causas que, já eram sinais de alarme. O "eu", de quem se suicida, sente-se naquele momento fragilizado ao ponto de ser dominado pelo instinto da morte.

"Tinha tanto para dizer...mas a quem?" (13 anos)
"...está tudo horrível. Não sirvo mesmo para nada." (17 anos)
"...eu não fiz isto. Mas ninguém acredita em mim." (13 anos)

- Pensando nos sintomas descritos nos relatos acima, podemos até, nos lembrar de já termos ouvido no nosso meio de convivência, frases semelhantes como "...estou cansado da vida... os meus pais estariam melhor sem mim..."
É importante dar atenção a estes sinais de alerta, pois muitas vezes, por observação e participação na vida do outro, ajudamos para que ele reencontre a alegria e o sentido da vida. Escutar! Sempre! E aí pode-se orientar filhos, alunos, amigos, parentes, vizinhos.
- Os motivos que levam adolescentes ao suicídio são vários. A principal causa da autodestruição é a incapacidade de se ajustarem às regras e padrões da sociedade.
- Freud, por exemplo, achava que a civilização eliminou a vida instintiva do homem, vindo daí sua dificuldade em afirmar-se individualmente no grupo, quase sempre hostil às chamadas excentricidades de cada um. Nos seus estudos, concluiu que “Thanatos” (morte em grego) estaria em luta constante contra o instinto oposto.
“Eros” (a personificação do princípio de prazer, responsável pela vida). Desta forma, o suicídio ocorre, quando o amor, tendo perdido temporariamente seu poder, não pode opor-se ao instinto de morte.
- O suicídio é, sem dúvida, a mais dramática forma de autodestruição, uma negação total à vida e aos seus prazeres, atinge no nível do bom senso, as raias do absurdo.
Sempre chocam! Impressionam! E até por isso alguns episódios ficaram historicamente registados e tragicamente lembrados: os ataques suicidas dos "camicases", na Segunda Guerra Mundial e os monges budistas que transformaram-se em tochas humanas, para protestar contra a Guerra do Vietname. Mas ainda que aleguem "causas nobres", são sentimentos fortes e incontidos de raiva, medo e angústia que os destruíram.
- Não se pode deixar de acrescentar, o suicídio como tentativa de escapar aos horrores da depressão.
Mas, diante da brutalidade do assunto e do desfecho, sabemos que existe luz no túnel, e não só no fim dele. Isto porque, é crescente o nível de observação e informação apresentados por parte de líderes espirituais, professores, pais, vizinhos parceiros e amigos; além dos profissionais de saúde, para as manifestações de transtornos psíquicos manifestados pelos jovens. Que devidamente observados e reconhecidos, são encaminhados para tratamento adequado. Pode ser esta a ajuda de que precisam. Pode ser este o eco da resposta que buscam. Ajuda! "O medo de quem navega é sempre a terra"

quinta-feira, 4 de junho de 2009

...Como é que vejo os outros, aqueles que são diferentes de mim...


- Os nossos olhos vêm a nossa prespectiva do mundo, a nossa alma lida com os nossos sentimentos sobre a nossa prespectiva de vida, e parece que todos andamos nestas vidas paralelas, únicas e inclusivé individualistas.

O que tenho vivido e o que tenho passado, chego à conclusão que uma das coisas mais difíceis, se não a mais ou mesmo impossivel é colocar a nossa visão nos olhos dos outros, ou seja, passar todos os nossos sentimentos, ou o nosso ser visionário, para outra pessoa, proporcionando-lhe uma visão diferente, a nossa!

Será isto possivel?

Com a troca de prespectivas, com o nosso partilhar cognitivo ou dos nossos horizontes, talvez seria possivel, a visão real, seria possivel conviver abertamente.

A nossa razão, os nossos pensamentos refugiam-se nos nossos argumentos individuais, nas nossas crenças, nas nossas expectativas e experiências, porque apesar de sermos nós, "todos diferentes", a nossa retórica tenta sempre convencer os outros, ou seja, levar a nossa avante...

Mas mesmo assim é difícil fazer-nos compreender, fazer-nos ver os olhos dos outros. O mais difícil é conhecer-nos por dentro, o que realmente somos.

Temos que ceder, esquecer, ultrapassar e perdoar, o caminho que fica para trás nao foi o que traçámos, mas a rota possivel.

Será que aqueles que são diferentes de mim, olham da mesma maneira que olho para os outros?

É como um passeio cheio de pessoas, numa hora de ponta, apesar de querermos seguir em frente temos que ir nos desviando dos outros, os outros diferentes de nós.

Mas mesmo assim nós que vemos os outros, ou os outros que nos vêem a nós?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

"Educação Sexual"

As necessidades e desejos tradicionalmente têm sido temas árduos para a pesquisa em educação. Conformado na estreita divisão entre mente e corpo, o campo educacional frequentemente rejeita, abafa, desqualifica ou ressignifica os temas relativos à sexualidade, à normatização dos corpos, aos afectos envolvidos nas relações pedagógicas.
Ao mesmo tempo, tais temas e práticas, evidentemente, desafiam a todo momento os professores e professoras dos diversos níveis escolares, seja de forma mais evidente pelos índices crescentes de pais e mães adolescentes, ou pelas exigências de inclusão da educação sexual nos currículos escolares, como sugerido nos Parâmetros Curriculares Nacionais; seja por questionamentos mais sutis de práticas escolares sexistas ou das dificuldades em incluir projectos pedagógicos.
A educação sexual encontra-se regulamentada desde 1984, pela Constituição da Republica lei nº3/84 de 24 de Março de 1984 Portaria nº. 52/85 de 26 de Janeiros de 1985, bem como pela Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986. Alguns anos as garantias do direito à saúde reprodutiva foram reforçadas pela Lei nº120/99 e, segundo o Plano Interministerial para a Educação Sexual e para o Planeamento Familiar, previa-se que até 2003, cerca de 90 por cento dos alunos deveria receber formação nas áreas da sexualidade humana, fisiologia da reprodução, doenças sexualmente transmissíveis (DST), relações interpessoais e planeamento familiar. Uma meta tanto mais importante quando se sabe que Portugal é o país da União Europeia com maior número de mães menores de idade. Apesar deste número ter vindo a decrescer nos últimos anos, só em 1997, segundo números fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística, cerca de 2500 adolescentes - entre os doze e os dezassete anos - foram parturientes, sendo que a larga maioria não retorna à escola.
Apesar de ter uma importante função preventiva, a educação sexual não devia cumprir um papel meramente informativo.
O erro está aí! Ao continuar a achar-se que a informação é o mais importante.
Não é, porque os adolescentes não têm a informação, é por não a usarem.
O mais importante, é o desenvolvimento do indivíduo no respeito por si próprio e pelo outro. Daí considerar que deva falar-se mais em "educação para os afectos" - onde, a par com aspectos de ordem prática, se dê particular ênfase às relações interpessoais - do que reduzir o conceito a "educação sexual".
A “ educação sexual”, não é como aprender a fazer sexo!
Mas mais do que orientar-se preferencialmente por uma ou outra abordagem, o fundamental, é que a escola, desde a pré-primária à universidade, defina com coerência de objectivos que pretende atingir. Mas as escolas, não têm objectivos e cada professor tende a actuar de forma isolada.
Assim, como é possível os alunos sentirem-se inseridos num contexto, quando não há uma identidade própria ou uma estratégia concertada?
A formação de professores é uma das áreas mais importantes para o sucesso dessa estratégia. Uma necessidade premente, demonstrado, nomeadamente, pelo crescente número de pedidos que a Associação para o Planeamento da Família (APF) tem vindo a receber para formação ou apoio a projectos de educação sexual nas escolas, inclusivamente nos estabelecimentos do 1º ciclo do ensino básico, embora nestes com menos frequência. A formação de formadores tem sido uma das principais apostas da instituição, tanto como meio de suprir a carência de formadores disponíveis como forma de aumentar a qualidade da resposta. Paralelamente a estas acções, também as escolas superiores de Educação e as universidades têm vindo a ser solicitadas no sentido de incluírem temas de educação sexual e Formação pessoal e Social nos currículos dos diversos cursos, quer no que respeita à formação inicial, quer à formação contínua.
Temos direito como seres humanos à educação.
Temas e Conteúdos:

Evolução da sexualidade infantil, Conselhos para o diálogo, Masturbação infantil, jogos Sexuais, Etapas de evolução Psicossexual, Mitos e deficiência, crenças e preconceitos sobre a sexualidade dos deficientes, desenvolvimento sexual e afectivo, atitudes das famílias face ao desenvolvimento sexual e afectivo, a sexualidade & Amor.
Pedagogia Sexual, normas e Valores.
O conhecimento da carta dos Direitos Sexuais e Reprodutivos.


EDUCAR É PREVENIR.

terça-feira, 5 de maio de 2009

"Pensar é Transgredir"


Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.

Parece fácil: Escrever a respeito de coisas é facil!, já me disseram. Eu sei. Mas nao é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.

Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; Qualquer segurança.

Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o mau. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo à possivel dignidade.

Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, "na liberdade do pensamento", desse espírito de manada que trabalha obstinamente para nos enquadrar, seja lá no que for.

E que o mínimo que façamos seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.